Radio Helio Locutor

domingo, 8 de abril de 2018

DEFESA CIVIL EM SANTA CATARINA

   

Foto 01:Cidade de Blumenau SC
 Junior Silva  21 de agosto de 2015
 Em Santa Catarina a Defesa Civil Estadual é criada em 1973, pelo ex-governador Colombo Machado Salles, sendo esta vinculada ao Gabinete da Casa Civil, com afinidade direta ao Governador do Estado (Lei Nº 4.841/1973).





Em 1998 o Sistema Estadual de Defesa Civil foi reeditado através da Lei Nº 10.925, de 22/09/98, que dispõe sobre o Sistema de Defesa Civil – SIEDC e sobre o Fundo Estadual de Defesa Civil – FUNDEC, estando atualmente em vigor a Lei Nº 15.953, de 07/01/13, que dispões sobre o Sistema Estadual de Proteção e Defesa Civil – SIEPDEC e estabelece outras providências.

Foto 02
Enchente no bairro do Boqueirão, em Lages, Santa Catarina
(Vani Boza/Agência RBS/Folhapress/VEJA)
Em 2011, com a Lei Complementar nº 534, de 20/05/2011, a instituição passou de Departamento Estadual de Defesa Civil - DEDC, vinculado a Secretaria Executiva da Justiça e Cidadania e a Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa do Cidadão, para Secretaria de Estado da Defesa Civil.





Em 2011, com a Lei Complementar nº 534, de 20/05/2011, a instituição passou de Departamento Estadual de Defesa Civil - DEDC, vinculado a Secretaria Executiva da Justiça e Cidadania e a Secretaria de Estado da Segurança Pública e Defesa do Cidadão, para Secretaria de Estado da Defesa Civil.

Foto 03 Enchente em 1983
Porem o marco da Defesa Civil de SC é no ano de 2008 sendo o ano que mobilizou a defesa civil no Estado, pois no dia 22 de novembro de 2008, o Estado começou sofrer com as chuvas, que deixaram várias casas embaixo d'água e provocaram vários deslizamentos de terra, deixando 135 mortos e atingindo mais de 1,5 milhões de catarinenses.
De acordo com o Major, Aldo Baptista Neto, comandante do Corpo de Bombeiro da companhia de Blumenau foi catalogado apenas Blumenau três mil deslizamentos de terra. Em quatro dias, o número de abrigos disponíveis na cidade saltou de 35 para 75. “O Médio Vale e a Foz do Rio Itajaí foram às regiões mais afetadas. Os moradores estavam afastados deste tipo de ocorrência há 24 anos, desde a enchente de 1984. O que aconteceu ali foi um regime de cheia diferenciado, uma enxurrada de uma semana que provocou deslizamentos de terra nunca experimentados”, avalia. Ele conta que em 1984 as famílias blumenauenses puderam retornar para suas casas quando as águas baixaram. Em 2008, elas perderam residências, terrenos e em alguns casos o bairro. As Defesas Civis não estavam preparadas para a proporção do fenômeno climático. Nenhum plano de contingência previa a dimensão da tragédia. Porém, depois do desastre, a situação precisou ser revista pelo governo do Estado. “Foi o maior desastre climático experimentado no Brasil, até as chuvas castigarem o Rio de Janeiro. Houve a mobilização de todos os órgãos públicos e da sociedade. Serviu de aprendizado”, acredita o Major Neto.


Foto 04
II Seminario Internacional de Proteção
e Defesa Civil
Segundo o Secretario de Proteção e Defesa civil do Estado de Santa Catarina Rodrigo Moratelli em sua apresentação no II Seminário internacional de proteção e Defesa Civil realizado em Florianópolis no ano de 2018, ele relata que a partir de 2008 é que a defesa civil no estado começou a desenvolver trabalhos técnicos e com mais afetividades nos trabalhos juntos com a população, pois no mês de dezembro de 2008 foi criado grupo reação: Com a finalidade de assessorar o governo a tomar definições das prioridades relativas a reconstrução dos danos causados pelas chuvas. Também ressalta que neste ano o governo começa a demonstrar interesse no plano integrado com assistência técnico- financeira do governo japonês.

Foto 05 : Centro de Eventos Luiz henrique da Silvera- Florianópolis
Local do II Seminario Internacional de Proteção e Defesa Civil
l ano 2018 ( foto Helio)
Em 2009 foi criado o grupo técnico- cientifico: Criado para avaliação e identificação das causas, efeitos e adoção de medidas preventivas aos desastres naturais em SC.
Plano Diretor de minimização de desastre no vale do Itajaí





Plano diretor de gerenciamento de deslizamento de terra e enchentes  no vale do Itajaí
Sistema de previsão e alertas para deslizamento e enchentes no vale do Itajaí
Estudo de viabilidade e avaliação  econômica

Em 2010 o governo a presenta o plano de governo 2011 - 2014
Criação da Secretaria de Estado e Defesa Civil

Objetivo de dotar o Estado de uma estrutura para pronta resposta( ágil e eficiente)
Trabalhar com fontes de informação que possa permitir a previsão e emissão de alertas
Gerir investimento estruturantes de longo prazo.
Essa secretaria terá uma eficiência capaz de torná-la uma referência nacional.

Em  maio de 2011  foi criado a Secretaria do Estado e Defesa Civil
Em setembro de 2011 foi apresentado o plano diretor da bacia do Itajaí
Plano dividido em 3 etapas (10,25 e 50 anos)
Medidas de prevenção para controle de enchentes e de deslizamentos
Sobre elevações e barragens e melhoramentos fluviais das barragens
Sistema de previsão e alerta de enchentes e deslizamentos
Obras de contenção de deslizamento em áreas de risco prioritárias

Em 2012, Estruturação Da Secretaria E Elaboração Do Planejamento. 
Capitação de recursos para a 1° fase dos projetos de sobre elevação das barragens
Inicio dos Estudos para implantação do radar do vale ( lontras)
Em Abril: Politica nacional de proteção e defesa civil PNPDEC


Em 2013 Seminários  Regionais Defesa Civil e a Gestão De Risco E Desastre
Reuniram mais de 500 pessoas 12 regiões por todo o Estado
I Seminário Internacional Para Redução De Risco E Desastre

Em 2014 Planejamento e elaboração do PPA  da secretaria de Defesa civil com foco no GIDES ;
Março-Agosto: Auditoria operacional na Defesa Civil realizada pelo TCE;
Abril: Projeto GIDES
Redução dos riscos de desastre geológicos através das medidas preventivas não estruturais
Melhorias do sistema de avaliação e mapeamento de risco
Previsão e Alerta
Planejamento urbano na atuação da prevenção de desastre
Município Piloto selecionado em SC; Blumenau.
Junho- Ativação do radar do vale (Lontras)
Envio de Alertas via plataformas digitais e sites do governo 77% do território catarinense.
Lei 16.601/2014 Incorporação nos planos diretores dos municípios dos documentos, estudos e mapeamentos  de áreas de risco
Inicio dos projetos para licenciamento ambiental das obras de melhoramento fluvial da bacia do rio Itajaí
  

Em 2015 foi o a no do marco de Sendai o objetivo deste marco é:
Reduzir Mortalidade
Reduzir números de pessoas afetadas por desastres
Reduzir as perdas econômicas diretas por desastres
Reduzir danos em infraestruturas  básica
Aumentar o numero de países com estratégias para redução de risco
Intensificar a corporação internacional com os países em desenvolvimento

QUAIS FORAM OS RESULTADOS DO MARCO DE SENDAI PARA SANTA CATARINA

Mudança no foco de forma de abranger todo o Estado e não apenas o Vale do Itajaí
Centro de monitoramento e Alerta passa a ser
Centro integrado de gerenciamento de Risco e Desastre
Maior capacidade da Secretaria de Defesa Civil através dos coordenadores regionais
Metas de redução de mortalidade ( zero), pessoas afetadas (50%)
Perdas econômicas (70%)
100% dos municípios com estratégias para redução de risco.
   
Em 2016 Inícios de diversos projetos de prevenção e expansão da rede de monitoramento; 
Radar Meteorológico do Oeste
Radar Meteorológico do Sul
Reforma da Secretaria e construção do CIGERD
Plano de Contingência
Mapas de Risco e Perigo de SC
Realização das Obras de sobre- elevação das barragens do sul e oeste.

Foto 06: Seminário em Caçador em 2017
Em 2017 implantação e ativação do radar do oeste 42% do território catarinense, abrangendo 138  municípios
Inicio das Instalações dos CIGERD regionais
Projeto do sistema integrado de ferramentas de analises e prevenção hidro meteorológicas
Fase de teste do centro integrado de gerenciamento de risco e desastre
Aprovação da nova estrutura organizacional da secretaria de defesa civil
Seminário regional com o tema A gente não pode mudar o passado, mas pode prevenir o futuro.

Em 2018 implantação e ativação do radar sul, alcance de 100 km abrangendo 41 municípios cobertura de 100% do território catarinense.
Ativação das 19 CIGERD regionais abrangendo todo o estado
Realização do II seminário Internacional de Proteção e Defesa civil
Abri:l o SIsDC entra em funcionamento
Maior inauguração Centro integrado de gerenciamento de risco e desastre
Maio Simulado integrado c/ governo federal estadual e municípios do vale do Itajaí
Também em 2018 será formalizado os pilares estratégicos
Estrutura do estado
Apoio na Estruturação do Município
Capacitação da Comunidade
Em outubro inicia a recepção via satélite em tempo real através do sistema  GOES-R
Simulado no morro do Baú ( 10 Anos de desastre)
Dezembro 100% dos municípios com
Plano de contingência
Plano de auxilio mutuo
Plano de ação conjunto plano operacional
Mitigação de cheias no vale do Itajaí 1° Fase

Foto 07 II Seminario Internacional de Proteção
e Defesa Civil
O projeto de 2018 a 2020 é de
Planos de risco associados às bacias catarinenses
Plano estadual de proteção e defesa civil
Certificado da ONU de estado resilientes
Planos Municipais de redução de risco

Mitigação de cheias no vale do rio itajai (2°)
Expansão da rede de monitoramento terrestre
Plataforma EAD e treinamentos de equipes municipais
Integração dos mapeamentos de risco hidrológicos
e geológicos com planos diretores em 100% dos municípios
Seminário Regionais a importâncias dos planos municipais na
Redução de risco ( ações estruturais)
Criação estruturação e treinamento dos núcleos de proteção e defesa civil
em todos os municípios catarinenses
Entrada em funcionamento da Escola de Defesa Civil

Em 2020 a 2025 entrada em operação do centro de pesquisas de deslizamentos e inundações da américa latina



Em 2025 até 2030 Mitigação de cheias no vale do Itajaí ( fase final)
Avaliação sobre o alcance dos objetivos traçados no Marco de Sendai







Escrito por Hélio de Bairros- Coordenador Municipal de Proteção e Defesa Civil de Fraiburgo-SC

Fonte: [..] - Leia mais em https://ndonline.com.br/joinville/noticias/ha-cinco-anos-santa-catarina-vivia-a-maior-tragédia-climática-da-sua-historia

II Seminário Internacional de Proteção e Defesa Civil de SC.








































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